Alunos de superior em tecnologia encontram mercado aquecido
PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO
Quem opta por fazer um curso tecnológico tem pela frente, ao final de três anos, um diploma de curso superior e um mercado ávido para absorver os formandos. A demanda do mercado explica, em parte, a alta de 135% em seis anos no total de cursos de tecnologia oferecidos nos institutos federais. DE SÃO PAULO
Institutos de educação tecnológica terão 17 mil vagas no Sisu
Nas instituições particulares, que concentram mais de 80% das vagas, o crescimento foi ainda mais expressivo: 800% no mesmo período.
Segundo Francisco Borges, diretor acadêmico da Veris Faculdades, pela natureza prática do curso, os formandos dos superiores em tecnologia são disputados em momentos de retomadas econômicas, como o atual.
"O aluno não é necessariamente mais velho, mas é alguém que foi para a educação profissional, que conhece a área de atuação."
Aos 23 e formado em sistemas para internet, Pedro Teixeira já montou um negócio de vendas pela internet, foi descoberto por uma grande empresa de tecnologia da informação, mudou de emprego e comemora o fim da pós.
Sobre a sua opção de não fazer um bacharelado, justifica: "Procurei um curso que me desse uma formação bem focada no que eu queria". No ensino médio, Pedro estudou informática em um curso técnico --formação comum entre os alunos dos cursos superiores tecnológicos.
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